Souto de Moura distinguido com Prémio Carreira da BIAU


Quatro obras e dois livros portugueses foram também premiados.





Eduardo Souto de Moura voltou a ser distinguido internacionalmente. Depois de, em 2011, ter arrecadado o Prémio Pritzker, o arquiteto português foi agora galardoado com o Prémio Carreira da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo (BIAU).

O júri justifica o galardão com o importante contributo que Souto de Moura tem dados em universidades de vários países, com a sua capacidade de experimentar novos materiais e estruturas, pela forma como o seu trabalho tem desenvolvido a relação entre diferentes escalas, momentos e lugares e pela “obra plena de emoção”.

Nesta edição, em que o tema é “Deslocamentos” e pretende mostrar as marcas que as pessoas deixam das cidades e no território como resultados de migrações e outros movimentos, foram ainda premiadas quatro obras portuguesas e dois livros.

O atelier Aires Mateus foi premiado pela sede da EDP e a Casa no Tempo, no Alentejo. Também o atelier SAMI (de Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira) foi distinguido pela casa E/C, no Pico, e ainda nos Açores foi galardoado o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, em São Miguel, de João Mendes Ribeiro, Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos.


Nas publicações, os portugueses premiados foram Ana Tostões, com o “A Idade Maior” (FAUP publicações), e André Tavares, com “Uma Anatomia do Livro de Arquitetura” (ed. Dafne).

Comentários