“As Pousadas de Portugal continuam a ser um ativo também na internacionalização de Portugal”.
O Governo decidiu manter a posição de 51% que detém na Enatur,
sendo que os restantes 49% são do Grupo
Pestana desde 2003, aquando da sua privatização.
Em 2003 o Governo decidiu
privatizar 49% do capital da Enatur e ceder a exploração das Pousadas de
Portugal ao grupo que ganhasse essa privatização. O vencedor foi o Grupo
Pestana Pousadas, constituído pelo Grupo Pestana (59,8%), Grupo CGD (25%),
Fundação Oriente (15%) e mais duas empresas com 0,2% (Abreu e Portimar).
Adolfo Mesquita Nunes, secretário
de Estado do Turismo, adiantou ao idealista/news que o Estado não vai seguir a
estratégia da CGD de desinvestimento nas Pousadas de Portugal – o Grupo Pestana vai ficar com a participação
da CGD nas pousadas.
“Fizemos uma avaliação financeira
das participações financeiras do Turismo de Portugal, sendo uma delas na
Enatur, e o quadro contratual que encontrámos não aconselhou a que fizéssemos
alterações”, contou o governante quando questionado sobre a vontade do Governo
privatizar toda a Enatur.
“Por motivos legais,
regulamentares, de equilíbrio de partes, não se mostrou aconselhável que
fizéssemos uma revisão de contrato” e “do ponto de vista do contrato de
concessão das Pousadas de Portugal, de forma geral, tudo tem sido cumprido”
pelo Grupo Pestana, acrescentou.
Com ligeiras melhorias no turismo
interno e espanhol “é de esperar que se
possa recuperar algum do desempenho que estava a ser menos positivo em
algumas pousadas, até porque as Pousadas de Portugal continuam a ser um ativo
também na internacionalização de Portugal”.
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