Venda de imóveis rende 9,6 milhões ao Estado


Nos dias 4 e 15 de dezembro vão realizar-se novas hastas públicas, com imóveis por todo o país.



imagem: publico.pt


Nos últimos meses, o Estado conseguiu encaixar cerca de 9,6 milhões de euros com a venda de imóveis. A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), entidade que gere o património imobiliário do Estado, revelou no seu site que o valor foi obtido com três operações de venda realizadas em julho e outubro.

Na hasta pública de 7 de julho, foram alienados cinco imóveis por 766,7 mil euros, que correspondem a uma taxa de realização de 26%. Depois, numa outra operação, foram vendidos dois imóveis por cerca de três milhões, correspondendo a uma taxa de realização de 30%. 2,9 milhões de euros obtidos nesta ronda correspondem a um terreno para construção no Largo do Palácio, em Queluz.

Em outubro, no dia 11, realizaram-se mais hasta públicas, que permitiram arrecadar 5,7 milhões de euros, correspondentes a uma taxa de realização de 77%. Nessa altura foram vendidos dez imóveis, entre os quais está a garagem militar da Ajuda, que já tinha estado à venda por diversas vezes. Este foi o imóvel mais caro: tinha um preço de licitação de 3,6 milhões de euros e foi arrematado por 4,3 milhões.

A DGTF já anunciou a realização de mais duas hastas públicas este ano, para dia 4 e 15 de dezembro, no Auditório do Ministério das Finanças, em Lisboa, com imóveis do Estado e de institutos públicos.

No dia 4 de dezembro vão a hasta pública cerca de 30 imóveis, entre apartamentos e moradias, localizados em Beja, Bragança, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Viseu e Madeira. A maioria é propriedade do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça e o valor global de licitação ronda os 2,1 milhões de euros.


Para o dia 15 de dezembro estão reservados cerca de 20 imóveis (terrenos, apartamentos, escritórios, lojas, moradias, armazéns e um complexo industrial), de Aveiro, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Setúbal e Viseu, de vários proprietários, como o Instituto da Vinha e do Vinho ou o IAPMEI. O valor global de licitação ultrapassa os 5,8 milhões de euros.

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