Oferta de casas para arrendar cai 33% em cinco anos


Proprietários preferem apostar no arrendamento de curta duração, para turistas.





Entre 2011 e 2016, o número de casas disponíveis para arrendamento permanente caiu 33%, o que fez o valor das rendas subir entre 30 a 40% em algumas zonas centrais.

Os dados são da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), que adianta que, em Portugal, o número de habitações disponíveis para arrendamento passou de 90 mil em 2011 para 60 mil nos dias de hoje.


A diminuição de casas para arrendar é mais evidente em Lisboa e no Porto, onde os proprietários têm optado cada vez mais pelo arrendamento de curta duração, dirigido aos turistas, ao abrigo da lei do alojamento local. Na opinião de Luís Lima, presidente da APEMIP, os proprietários das grandes cidades têm apostado mais neste tipo de arrendamento para “se protegerem em relação à elevada fiscalidade que se verifica no arrendamento permanente” e dada a inexistência de um "seguro de renda, que daria maior confiança e segurança aos proprietários”.

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