Magia da cidade do Porto destacada pela BBC

O jornalista Eric Weiner escreveu sobre a segunda maior cidade portuguesa para a BBC Travel, e o porquê de o facto de “ser segunda” não ser algo negativo.



Para o jornalista a segunda cidade de um país é um lugar distinguido apenas pelo nível populacional, mas pode ter uma conotação pejorativa. Eric afirma que quem inventou o termo “segunda cidade” nunca deve ter morado numa.

Do Porto, destaca os azulejos da estação de São Bento logo à chegada. Apenas a três horas de Lisboa, a invicta apresenta características que não se consegue encontrar na capital.

O jornalista considera a “veia artística do Porto mais vibrante” do que a de Lisboa. Desde a arte de rua que considera mais aperfeiçoada e “colorida”, até aos museus de arte contemporânea da Fundação Serralves.

“É um cliché, eu sei, falar de uma cidade como sendo “mágica”, mas no caso do Porto, o cliché é verdade” admitiu o jornalista que considera que até o McDonald’s é, provavelmente, “o mais bonito do mundo”.

O vinho do Porto e o sotaque caraterístico da cidade ajudam a envolver misticamente quem por lá passa.

A arquitetura da cidade também mereceu destaque. Desde a Ponte D. Luis à Casa da Música, que considerou “de uma arquitetura improvável”.

O jornalista traçou ainda algumas comparações entre o Porto e a cidade de Osaka, no Japão. Em suma, a pronuncias vincada e divertida, ambas são cidades mercantis, há uma atitude descontraída em ambas as cidades que se reflete na sua gastronomia e ambas são adeptas acérrimas dos seus clubes de futebol.

Para o jornalista, a “segunda cidade” está ao nível de muitas “primeiras”.

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