Taxas de juro no crédito à habitação sobem pela primeira vez em três anos

Pela primeira vez desde 2014 as taxas de juro implícitas nos créditos à habitação subiram. Em junho o conjunto das taxas estava em 1,007% e em julho subiu para 1,009%, segundo relata o Jornal de Negócios através de dados do Instituto Nacional de Estatística.


Esta subida, ainda que ténue, é o final do reinado de três anos com taxas mínimas.

Ao contrário da subida nos contratos já existentes, os novos contratos registram uma descida nas taxas implícitas “de 8,5 pontos base, passando de 1,766% em junho para 1,681% em julho".

A prestação média vencida subiu um euro em comparação ao mês de junho, fixando-se em 238 euros.

Para os contratos celebrados entre maio e junho o valor da prestação média foi de 302 euros no mês de julho, menos três euros do que em junho.

Os contratos celebrados nos últimos três meses viram a taxa de juros implícita descer 8,5 pontos base, passando de 1,766% para 1,681% em julho.

Julho foi também o mês que viu o capital médio em dívida subir 60 euros para a totalidade dos contratos face ao mês anterior, o montante atingiu 51.592 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses o montante médio de capital em dívida também subiu, de 90.884 euros para 92.052 euros em julho.

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