Em janeiro, foram atribuídos apenas 78 vistos.
imagem: casa.sapo.pt |
Desde que veio a público a investigação a crimes de corrupção, branqueamento de
capitais, tráfico de influências e peculatos – operação Labirinto, – em novembro 2014, as autorizações de
residência VIP para estrangeiros fora do espaço Shengen que queiram investir em Portugal,
os chamados vistos gold, caíram a
pique.
A polémica que levou à detenção de 11 pessoas, entre elas o
ex-diretor do SEF, parece estar a inibir os investidores estrangeiros. Em
janeiro, apenas foram atribuídos 78 autorizações, menos de metade dos 161
registados em novembro do ano passado. Outubro 2014 tinha sido o melhor mês de
sempre, com a emissão de 211 vistos.
Com a criação deste programa, em 2012, foram já atribuídos 2100
vistos, 1992 por investimento em imóveis de valor superior a 500 milhões de
euros, 105 por transferência de capital para o nosso país e 3 pela criação de
pelo menos 10 postos de trabalho. A China está à frente na corrida aos vistos gold, tendo já sido atribuídas 1693
autorizações aos chineses. Segue-se o Brasil (69), a Rússia (66), África do Sul
(52) e Líbano (33).
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