AICCOPN alerta para a importância de criação de fundos para apoio à reabilitação.
imagem. publico.pt |
O nível de atividade de Reabilitação Urbana registou uma descida de 16,4% em
fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado. Contudo, o índice da Carteira de Encomendas na Reabilitação Urbana mantém-se em
níveis muito positivos, com uma variação de 27,2%, em termos homólogos, uma
dinâmica positiva no mercado que, no entanto, tarda em produzir efeitos
concretos na atividade das empresas. Os dados são do inquérito de fevereiro à
Reabilitação Urbana, feito pela Associação dos Industriais da Construção Civil
e Obras Públicas (AICCOPN).
Quanto ao licenciamento da
reabilitação, em janeiro foram emitidas 508
licenças de obras de reabilitação urbana pelas Câmaras Municipais, o que
representa um decréscimo de 22,6% comparativamente ao mesmo mês de 2014. Por
tipo de edifício, verifica-se um recuo de 17,6% das licenças de reabilitação de
edifícios habitacionais e de 27% nas licenças de reabilitação de edifícios não
residenciais.
“Estes dados revelam a importância
da implementação de instrumentos de incentivo ao investimento na Reabilitação
Urbana, designadamente a esperada criação do Fundo para a Reabilitação Urbana”, lê-se no documento da AICCOPN, que
relembra ainda a importância da “inclusão
da Reabilitação no Regime de Vistos Gold”.
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