EDP interpôs ação contra o município após 11 anos de tentativas frustradas para erguer um empreendimento na Rua do Ouro.
A Câmara Municipal do Porto deu autorização à EDP para urbanizar o terreno
da antiga fábrica de gás na marginal fluvial do Ouro, contíguo às torres do
bairro do Aleixo. Com este acordo, a autarquia põe fim ao litígio judicial que tinha com três sociedades do Grupo EDP
e evita o pagamento de uma indemnização que poderia atingir os 12 milhões de
euros.
A EDP Distribuição, a EDP
Imobiliária e a Pensõesgere (responsável pelo fundo de pensões da EDP)
interpuseram, em 2013, uma ação no
Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, após 11 anos de tentativas frustradas para erguer um empreendimento
habitacional na Rua do Ouro. As sociedades reclamavam o pagamento de 8,49
milhões de euros, acrescidos de juros de 4%, pela Câmara.
“O problema está resolvido. A auditoria ao fundo do Aleixo
permitiu-nos concluir que podíamos voltar a dar à EDP os direitos que detinham.
O fundo de pensões da EDP voltou a adquirir direitos de construção no terreno
do Ouro, de acordo com o que está definido no Plano Diretor Municipal, e poupou nove milhões mais juros ao Município.
Qualquer coisa como 12 milhões”, explica Rui Moreira, presidente da autarquia,
em declarações ao Jornal de Notícias.
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