“Este fenómeno justifica-se essencialmente pela melhoria da economia portuguesa”.
O mercado de arrendamento ganhou
algum ânimo nos últimos tempos, mas, apesar disso, os portugueses continuam a
preferir comprar casa. De acordo com dados da 29ª edição do Catálogo de Estudos
da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal
(APEMIP), no primeiro trimestre do ano, 50,3%
das pesquisas efetuadas foram para compra de habitação e 47,5% para arrendamento.
“Este fenómeno justifica-se essencialmente
pela melhoria da economia portuguesa,
que apesar de lenta, confere ao mercado de consumo uma maior confiança para
investimentos tão importantes como é a compra de casa. Este fator, aliado à contaminação positiva do mercado interno pela crescente procura
internacional e à retoma da atribuição de crédito à habitação por parte das instituições
bancárias, faz com que os portugueses tornem a olhar para a aquisição como um
bom investimento. Por outro lado, os preços
do arrendamento continuam a não ser competitivos quando comparados com o
valor da prestação de crédito à habitação”, revela Luís Lima, presidente da
APEMIP.
Segundo informação constante no
documento apresentado, que tem por base dados do portal CasaYES, no primeiro
trimestre de 2015, a procura para arrendamento foi de 39,6% para valores
inferiores a 300 euros, de 38,1% para casas entre 300 e 500 euros e de 13,1%
para habitações entre 500 a 750 euros.
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