Nova estratégia para a habitação abrange a reabilitação urbana, o arrendamento habitacional e a qualificação dos alojamentos.
imagem. oje.pt |
Segundo a Estratégia Nacional para a Habitação apresentada pelo Governo, em
Lisboa, na 1ª Conferência Nacional de Habitação, até 2031 as barracas devem estar
totalmente erradicadas.
Em 2011 existiam 6612 barracas.
Agora, o documento que está em consulta pública até 29 de maio, entre outras
metas e indicadores, pretende pôr um fim
ao alojamento familiar não clássico (barracas).
Nos critérios de sucesso
inscritos, está o aumento do peso da manutenção
e reabilitação no setor da construção. O objetivo é que passe dos 8%
registados em 2011 para mais do dobro em 2021 e para 23% em 2031.
O executivo quer igualmente
aumentar o peso do arrendamento nas
residências habituais, para que passe dos 20% de 2011 para 35% em 2031.
No documento lê-se ainda que, no
que diz respeito a casas devolutas, a estratégia prevê chegar a uma taxa de 8%
em 2031 (12,5% em 2011). Nessa altura, deverão existir 130 mil fogos de habitação social, mais 12 mil que em 2011.
Para 2031, o Governo espera ainda
que todas as casas tenham água
canalizada, retrete e instalações sanitárias com duche e esgotos, já que em
2011 estas comodidades chegavam a 98,1% das casas.
A Estratégia Nacional para a
Habitação abrange áreas como a reabilitação
urbana, arrendamento habitacional e qualificação dos alojamentos, “desafios
de médio e longo prazo”, disse o secretário de Estado do Ordenamento do
Território aquando da apresentação.
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