Obrigatoriedade de legalização fez com que número de camas registadas quadruplicasse nos últimos 6 meses.
Há na capital portuguesa cerca de
4 mil apartamentos turísticos, um
número superior ao do ano passado, explicado pelo aumento do turismo, pela
necessidade de suprimir a falta hoteleira que existia no centro histórico da
cidade e pela recente Lei do Arrendamento Urbano, que fez entrar neste mercado
vários edifícios para reabilitar.
Das 4 mil casas disponíveis, 400
enquadram-se na categoria dos chamados “serviced apartments”, direcionados
para executivos do mercado empresarial (mas não só). As outras 3.500 estão
classificadas como “alojamento local”
e são procuradas por turistas de todas as nacionalidades e de diferentes
classes económicas.
Os turistas escolhem este tipo de
alojamento por ser mais autêntico, para viverem a cidade como um local. As
zonas que mais procuram são Avenida da
Liberdade e o centro histórico, sobretudo o Chiado, Baixa e Castelo.
Relativamente ao regime de
alojamento local, o Chiado, o Bairro Alto e a Baixa são, por esta ordem, as
zonas com os preços mais elevados. No Chiado a diária média por pessoa é de 39
euros. Já o Castelo tem valores mais baixos, cerca de 26 euros por pessoa.
A obrigação de legalizar os
arrendamentos fez com que o número de
camas registadas passasse de pouco mais de 3 mil, no ano passado, para
cerca de 11.500 este ano.
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