Investimento de 10 milhões de euros vai permitir que 300 novas habitações cheguem ao mercado de arrendamento com rendas 20 a 30% abaixo do valor habitual.
A Santa Casa da Misericórdia do
Porto (SCMP) e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)
assinaram um protocolo no âmbito do programa “Reabilitar para Arrendar –
Habitação Acessível”, destinado à reabilitação
de 52 edifícios, num valor de investimento de 10 milhões de euros.
Segundo escreve o idealista, o
provedor da SCMP, António Tavares, que lembra que a SCMP é proprietária de “um
imenso património de mais de 300 edifícios”, anunciou que a reabilitação destes
52 imóveis corresponderá a 300 novas
habitações.
Este protocolo foi o primeiro assinado
no âmbito do “Reabilitar para Arrendar”. O programa “tem um horizonte de tempo
de 15 anos com valor reembolsável de cerca de 90%. Na primeira fase, os
capitais próprios da instituição são de 10%. Depois, o resultado dessa
reabilitação – o arrendamento – vai ajudar a fazer o reembolso do financiamento”,
esclareceu António Tavares.
Miguel Castro Neto, Secretário de
Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, considera que
“as misericórdias podem ser um
destinatário preferencial deste tipo de apoio, porque têm um conjunto vasto
de património, muito dele a precisar de reabilitação”.
O governante espera ainda que o
protocolo agora assinado “seja um chamariz para outras instituições perceberem
a oportunidade e interesse deste modelo”, que se destina a “prédios com mais de
30 anos, preferencialmente localizados em áreas de reabilitação urbana”. A
perspetiva é que as habitações reabilitadas sejam postas no mercado com um “valor de renda 20 a 30% abaixo do valor de
mercado”.
Comentários
Enviar um comentário