Aprovação do projeto foi “uma grande vitória” para a autarquia, mas os munícipes prometem lutar contra.
imagem: vidaimobiliária.com |
O novo PDM de Oeiras foi aprovado
em Assembleia Municipal, na segunda-feira, mas está debaixo de fortes protestos. Em causa está a construção
de um mega projeto na zona do Jamor,
na Cruz Quebrada, que não agradou aos munícipes presentes na assembleia e que, na
opinião da Liga dos Amigos do Jamor, “põe em causa os poucos espaços naturais e
semi-naturais ainda existentes” e “prejudica a qualidade de vida da população”.
Segundo informação adiantada pel’A
Bola, o projeto, designado Porto Cruz, prevê a construção de cinco torres, três delas com 19
andares, uma marina e uma piscina oceânica na margem direita da
foz do Rio Jamor, uma zona de “elevado risco de inundações urbana e galgamentos
oceânicos”.
O PDM passa a considerar toda a
orla costeira de Oeiras como solo urbano,
ou seja, passa a poder-se construir ali como no centro da cidade. Para Margarida
Novo, porta-voz da Liga dos Amigos do Jamor, o plano é “um modelo assente no
betão, alcatrão e falta de transparência, que fará com que zonas como o
Complexo Desportivo do Jamor fiquem descaracterizadas”. Já o autarca, Paulo
Vistas, considera que a aprovação do PDM foi “uma grande vitória” e “a conquista mais importante deste mandato”.
A Liga dos Amigos do Jamor
decidiu avançar com uma ação jurídica, financiada através de crowdfunding, para que esta proposta seja
travada nos tribunais.
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