Mecanismo de apoio à reabilitação empresta até 90% do custo total do investimento, com uma taxa de juro fixa, de 2,9%.
O programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível”, que visa financiar
a reabilitação de imóveis destinados ao arrendamento, oferece condições de financiamento
manifestamente mais favoráveis que as praticadas pela banca.
O empréstimo pode chegar a 90% do custo total da operação de
reabilitação, pode ter uma maturidade de até 15 anos, correspondendo a 180
prestações mensais iguais e com uma taxa
de juro fixa, durante todo o período de amortização, cujo valor base, neste
momento, é de 2,9%.
Podem candidatar-se ao
financiamento qualquer pessoa individual
ou coletiva, qualquer entidade de natureza pública ou privada, desde que comprove a qualidade de proprietário
do edifício que pretende reabilitar.
São elegíveis edifícios com 30 ou mais anos,
destinados, predominantemente, ao arrendamento habitacional em regime de renda
condicionada, aprovada em 2014 e em vigor desde janeiro de 2015, uma renda
calculada a partir do valor patrimonial tributário dos imóveis (VPT). No caso
de edifícios localizados em Áreas de Reabilitação Urbana, os pisos térreos
poderão ser destinados a comércio ou serviços.
O acesso a este financiamento
exige que seja prestada garantia
através de hipoteca sobre o imóvel, pelo que este deverá estar livre de
qualquer ónus ou encargo.
Os trabalhos de reabilitação
devem respeitar as condições do licenciamento
municipal e cumprir as regras de proteção
do património arquitetónico. As operações de reabilitação devem contemplar
todo o edifício e devem estar concluídas no prazo de 12 meses, sendo que este prazo pode atingir os 18 meses,
descontados ao período de carência (seis meses) após a conclusão das obras. As
intervenções no âmbito deste programa podem beneficiar das condições do Regime
Excecional de Reabilitação Urbana.
Este instrumento de financiamento
tem uma dotação inicial de 50 milhões de
euros, financiados pelo Banco Europeu de Investimento (25 milhões), pelo
Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (15 milhões) e pelo IHRU (10
milhões). Para já estão disponíveis apenas 25 milhões de euros.
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