A cidade é um exemplo na implementação da Passive House, um conceito construtivo que permite poupar até 75% de energia comparando com os edifícios convencionais.
O município de Águeda foi
referido no relatório final do projeto
europeu PassReg pelo seu trabalho de promoção e implementação da Passive House,
um conceito construtivo que define um padrão que é eficiente sob o ponto de
vista energético, confortável, economicamente acessível e ecológico.
A cidade pretende ser líder na
promoção e implementação de edifícios de necessidades quase nulas de energia
(NZEB). Nesse sentido, a Câmara Municipal de Águeda celebrou um protocolo com a
Associação Passivhaus Portugal, tendo sido o primeiro Município Passivhaus em Portugal, o que o levou a ser
referido internacionalmente.
No relatório final do projeto,
Águeda é mencionada como um dos 12 future front runners no que diz respeito
à promoção e implementação do conceito Passive house. Os 4 front runners referidos são Hanover na Alemanha, Bruxelas na
Bélgica, Tirol na Áustria e Heidelberg na Alemanha. O município português foi
evidenciado, tendo sido o único a receber o estatuto de membro observador do
projeto, que contou com a participação de parceiros de 10 países europeus.
O projeto PassReg, financiado
pela Comissão Europeia, com início em 2012 e término em meados de 2015, teve
como objetivo a introdução do conceito Passive House, com uma superior
eficiência energética e o fornecimento de energia a partir de fontes
renováveis, ao nível regional.
A Passive House não se trata de um estilo ou linguagem arquitetónica,
mas de uma norma que assenta no desempenho dos edifícios e que obriga ao
cumprimento de requisitos muito objetivos. É o mais elevado padrão de eficiência energética a nível mundial,
podendo atingir poupanças energéticas de
75% comparativamente aos edifícios convencionais e de acordo com a
regulamentação atual. Os responsáveis pela vinda deste conceito para Portugal
são João Marcelino e João Gavião, da Homegrid e Associação Passivhaus Portugal.
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