Numa renda de 500 euros, o aumento para 2016 deverá ser de 1 euros por mês. Ora, “isto representa, na prática, um congelamento das rendas”.
Depois de terem ficado
inalteradas em 2015, as cerca de 700.000 rendas de casa existentes em Portugal
deverão ter um aumento mínimo ou marginal em 2016, entre 0,2% e 0,3%. Apesar do
valor definitivo só ser conhecido no próximo mês, estes são os valores
esperados tendo em conta os dados do INE relativos à inflação.
Se a inflação média, sem contar
com a habitação, seguir em agosto a tendência recente (desde o início do ano),
a taxa oficial de atualização das rendas ao longo do próximo ano deverá cair no
intervalo de 0,2% a 0,3%, avança o Diário de Notícias. Contudo, só a 10 de
setembro, quando o INE publicar a inflação até agosto, será possível ter um
número final.
Os dados que, de acordo com a
lei, servem de base à atualização das rendas, dizem respeito à inflação média
dos últimos 12 meses, sem a componente de habitação, apurada até agosto de cada
ano. No entanto, segundo o INE, o valor de julho já permite antever um aumento ligeiro.
A subida de 0,2% significa que se
o senhorio aplicar este aumento numa renda
de 500 euros, o inquilino irá pagar mais
um euro por mês no próximo ano. Para Luís Menezes Leitão, presidente da
Associação Lisbonense de Proprietários, “isto representa, na prática, um
congelamento das rendas”, já que o aumento é insignificante.
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