Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita também recuou face a junho, registando a “maior descida desde novembro de 2012”, diz o INE.
A taxa de juro dos contratos de
crédito à habitação voltou a descer em julho, passando de 1,275% em junho para
1,257% no mês passado, revelou o INE. A taxa está em tendência descendente há 11 meses consecutivos.
O valor médio da prestação
vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em julho
nos 241 euros, o mesmo valor registado em junho.
Já nos contratos celebrados nos
últimos três meses, a taxa de juro implícita situou-se em 2,453%, diminuindo 0,191%
face a junho – “a maior descida desde novembro de 2012”, segundo o INE.
No destino de financiamento ‘aquisição
de habitação’, o principal destino dos contratos de crédito à habitação, a taxa
de juro implícita no conjunto de todos os contratos e para os celebrados nos
últimos três meses fixou-se em 1,264% e 2,397%, respetivamente. Em junho os
valores eram de 1,282 e 2,589 pontos percentuais.
Para os contratos celebrados nos
últimos três meses, em julho o valor médio da prestação foi de 311 euros, menos
8 euros do que no mês anterior.
O valor do capital médio em
dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação diminuiu em julho
57 euros, para 52.512 euros. Relativamente aos contratos celebrados nos últimos
três meses, o valor médio do capital em dívida situou-se em 82.588 euros em
julho, o que representa uma subida comparativamente ao mês de junho (81.444
euros).
Relembre-se que a taxa de juro
implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais
vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes
de amortização).
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