No primeiro semestre do ano, a empresa encaixou cerca de 72.000 euros com a venda de dois imóveis devolutos.
Com a redução do número de
balcões dos correios, vários imóveis da empresa ficaram devolutos. Agora os CTT
estão a vender os edifícios vazios, de forma a criar poupança e melhorar o balanço da empresa liderada
por Francisco Lacerda.
De acordo como relatório de
contas semestral dos CTT, nos primeiros seis meses do ano, a empresa obteve cerca
de 72.000 euros com a venda de dois desses imóveis. O documento indica que a
rubrica ativos tangíveis, especificamente de edifícios e outras habitações,
inclui mais de 330 milhões de euros. Cerca de 4,8 milhões de euros referem-se a
imóveis “em copropriedade com a PT Comunicações”.
Apesar de não serem conhecidas as
expetativa da empresa com as vendas, fonte oficial dos CTT, citada pelo Diário
Económico, conta que “a otimização realizada na rede de lojas e centros de
distribuição postal permitiu ganhos de eficiência que levaram à entrega de
instalações arrendadas e existência de imóveis próprios que entretanto ficaram
devolutos”.
A venda dos ativos dos correios
tem sido divulgada através de canais próprios e tem tido resultados “satisfatórios”,
diz a mesma fonte.
Para venda estarão 124 estações de correios que eram
arrendadas ou propriedade dos CTT. As que eram dos correios estão vazias desde
meados de 2013, altura em que a reestruturação foi concluída. Apesar do encerramento
das estações, a empresa abriu 78 postos e tem por todo o país cerca de 2.500
lojas.
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