Um T1 com um “padrão
de qualidade médio a alto” tem o preço-base de 50.000 euros + IVA.
imagem: sol.pt |
A primeira casa construída com o Sistema Gomos, que permite a montagem modular de uma moradia em menos de duas semanas, será apresentada amanhã, sexta-feira, pela Associação Empresarial de Cambra e Arouca. O projeto resulta de uma investigação financiada por 18 empresas desses municípios.
Bruno Teixeira, presidente da
associação, contou à Lusa que o projeto surgiu em 2013 quando diferentes
empresários de Arouca – incluindo o próprio, que é administrador da empresa de
prefabricados em betão Farcimar – decidiram criar um expositor para feiras que
servisse de montra de todos os produtos fabricados no município.
“Pensámos logo que não nos
devíamos ficar pelos stands e fizemos
um estudo de mercado para saber se valia a pena desenvolver um novo sistema
construtivo em que pudéssemos aplicar os produtos das nossas empresas” e “foi
assim que percebemos que estava a faltar no mercado uma casa de baixo custo que
fosse fácil de transportar e que se pudesse montar rapidamente”, adiantou.
Foi então que as 18 empresas de
Arouca e Vale de Cambra, de áreas como a construção civil, automação
industrial, carpintaria e serralharia, se juntaram para conceber a moradia a
ser apresentada amanhã. O edifício demorou cerca de três meses a ser criado em fábrica e três dias a ser montado,
graças a uma série de módulos – os gomos – cuja dimensão máxima individual não
ultrapassa os 5,90 por 2,35 metros.
“Conseguimos criar uma ecocasa
que, seja T1 ou T4, demora três a quatro meses a ser criada na fábrica e depois
leva no máximo duas semanas a ser montada no terreno”, explica Bruno Teixeira.
O preço-base é de 50.000 euros + IVA por um T1 “com padrão
de qualidade médio a alto”. Contudo, tanto o preço como os prazos dependem dos
pedidos do cliente, por exemplo, a nível de painéis solares, revestimentos,
pinturas, pavimentos, caixilharias ou mobiliário fixo.
O autor do Sistema Gomos, o
arquiteto Samuel Gonçalves – um dos dez finalistas do Prémio Nacional das
Indústrias Criativas 2015, – admite que “estas casas se podem levantar a
qualquer momento”, mas fala também das mais-valias, como a “vantagem
competitiva de cumprir toda a legislação em termos de acessibilidades e de
exibir um estética exterior que não aparenta ser de construção efémera”, que
“não tem o aspeto provisório que às vezes se nota em algumas construções de
madeira”.
A Câmara Municipal de Arouca já
adquiriu as primeiras três ecocasas construídas com o Sistema Gomos e vai amanhã
abrir as portas ao público que queira conhecer a primeira moradia, já instalada
na Quinta do Serrado.
Ok, parabéns e felicitações e tudo que há de bom... mas como é que se compra isto? Este é o tipo de projeto que é e será mais um "projeto" fazem o difícil (a casa) e o fácil não fazem. Coloca-se no Google a busca por quem venda isto e nada, só pompa e ação nada.
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