Recuperação das torres e carrilhões do Palácio de Mafra vai custar pelo menos 1,9M€


Governo diz que o investimento é justificado por se tratar de um “conjunto histórico de valor patrimonial único no mundo”.





A Direção-Geral do Património Cultural lançou um concurso público para as obras de restauração do conjunto dos carrilhões e sinos do Palácio Nacional de Mafra, o maior conjunto sineiro do mundo.

O concurso, publicado em Diário da República na passada sexta-feira, tem um valor base de 1,9 milhões de euros (2,3 milhões com IVA) e estabelece um prazo de obras de cerca de um ano e meio. O investimento, totalmente feito pelo Estado, por via do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, destinado a financiar medidas de proteção de imóveis classificados em risco de destruição, é justificado por se tratar de um “conjunto histórico de valor patrimonial único no mundo”, que carece de “reabilitação urgente face ao avançado estado de degradação”, que acarreta “riscos de segurança não só para o património, como para utentes do imóvel e os transeuntes da via pública”.


Na semana passada, as Secretarias de Estado da Cultura e do Orçamento publicaram em Diário da República uma portaria a repartir os custos da intervenção entre 2015 e 2017. No Orçamento de Estado de 2016 serão inscritos 1,2 milhões de euros e no orçamento de 2017, 695 mil euros. No deste ano estava já prevista uma verba inicial de cinco mil euros para os procedimentos inerentes ao lançamento do concurso público.

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