Ministérios da Defesa e Finanças têm 183 imóveis para vender, arrendar ou ceder


O Convento de Santa Clara, em Coimbra, o Quartel do Carmo, na Horta, e o Forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz, são alguns dos imóveis disponíveis para rentabilização.





Os ministérios da Defesa e das Finanças têm 183 imóveis sem utilização, que pretendem rentabilizar através de venda, arrendamento, cedência ou outras opções. Bernardo Alabaça, sub-diretor geral da Direção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF), adiantou também ao Idealista que está a ser estudada a realização de uma hasta pública em dezembro com imóveis afetos ao Ministério da Defesa.

A lista de imóveis a colocar no mercado foi publicada num despacho assinado a 2 de outubro e incluem imóveis em vários pontos do país, entre eles o Convento de Santa Clara, em Coimbra, o Forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz, o Quartel do Carmo, na Horta, três hospitais militares em Lisboa, vários quartéis, estradas, terrenos, prédios e outras instalações.

O despacho foi publicado na sequência da aprovação da nova Lei de Infraestruturas Militares, “uma lei que deve ser revista de quatro em quatro anos e onde se apresentam, precisamente, os imóveis que já não têm utilização no âmbito da Defesa Nacional, identificados pelos ramos das Forças Armadas, e que são disponibilizados para rentabilização”, conta fonte oficial do Ministério da Defesa.


A rentabilização dos imóveis pode ser por “alienação, cedência, aluguer” ou “protocolos com as autarquias, sempre em consonância com a DGTF e perante manifestações de interesse dos mesmos e feitas as avaliações necessárias que carecem de homologação da DGTF”. Outras modalidades possíveis são, de acordo com a lei que enquadra este despacho, a permuta, as parcerias com promotores imobiliários ou a titularização dos ativos através de fundos de investimento.

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