“Será um espaço de usufruto das pessoas, com ligação ao rio.”
A reabilitação do Cais do Sodré
vai começar no final de outubro. O anúncio foi ontem feito pelo vereador do Urbanismo
da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, que adiantou que o projeto assenta na reorganização do terminal de autocarros e
de elétricos e em mais espaços verdes.
A intervenção neste que é
considerado o “interface mais importante de Lisboa”, na opinião do autarca,
está orçada em cerca de 6,5 milhões de euros. Será reorganizado o “terminal de
camionagem da Carris, em complemento com a estação de caminho-de-ferro”, assim
como a linha dos elétricos, para que seja reativado
o elétrico 24, fazendo “a ligação desde Campolide até cá a baixo, ao Cais
do Sodré”, conta o responsável. Caberá, depois, à Carris implementar a carreira.
A Câmara quer ainda aumentar os espaços verdes naquela
zona, tornando-a “mais utilizável”, e “tirar
dali o estacionamento”. “Será um espaço de usufruto das pessoas com ligação
ao rio, [já que] tem essa grande vantagem”, diz.
Estas obras vão estender-se ao Largo do Corpo Santo e à Rua do Arsenal.
Neste último local, a via será repavimentada e os passeios alargados.
Também este mês, mas no princípio,
terá início a empreitada de requalificação
do Campo das Cebolas, onde será construído um parque de estacionamento com
260 lugares, que será gerido pela EMEL. Lá irá surgir ainda um parque infantil,
a área de circulação será alargada e serão construídos abrigos contínuos “porque
quem sai [na estação fluvial] de Sul e Sueste apanha aí os autocarros”, especifica
Manuel Salgado. A obra terá um custo total de cerca de 14 milhões de euros.
O autarca está convencido que as
obras, quer do Cais do Sodré, quer do Campo das Cebolas, ficam terminadas “no
fim de 2016, início de 2017”.
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