“Não significará para os contribuintes um sobre-esforço no futuro. É nosso convencimento que há mercado e interesse privado nesta ligação e nesta obra.”
O Governo quer avançar com a
construção da autoestrada entre Coimbra e Viseu, com cobrança de portagens e sem
qualquer custo para o contribuinte, segundo o programa entregue na Assembleia
da República.
Em agosto, António Ramalho,
presidente da Insfraestruturas de Portugal, sugeriu que esta ligação fosse
feita com um corredor desenhado em quatro etapas, mantendo o atual Itinerário
Principal 3 (IP3). Nessa altura, conforme noticia o Contruir, o
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu celeridade na discussão
pública da ligação: “Se nada acontecer daqui até outubro ou novembro, a
discussão pública que se há de iniciar vai ser só em 2016”. “E não teremos obra
para 2017, mas talvez para 2018, portanto, a obrigação do Governo é lançar a
discussão, fazer o seu trabalho de casa, pô-lo à disponibilidade de todos e
depois aguardar que essa discussão, que se vai prolongar para lá das eleições,
se possa concluir tão rápido quanto possível para que o futuro Governo tome a
decisão final”, acrescentou.
Para o governante, este é um
projeto importante, que vai influenciar quer a competitividade dos territórios, quer a competitividade das empresas e que não sairá do bolso dos
contribuintes. “Não significará para os contribuintes um sobre-esforço no
futuro. É nosso convencimento que há mercado e interesse privado nesta ligação e nesta obra”, concluiu.
O projeto faz, então, parte do
Programa do Governo que será debatido na Assembleia da República hoje e amanhã.
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