Tendência decrescente arrasta-se já há alguns meses. Em setembro, a queda foi de 2,4%.
Setembro registou mais um decréscimo
nos ativos geridos pelos fundos imobiliários, à semelhança do que tem vindo a
acontecer em meses anteriores.
No nono mês do ano, o valor sob
gestão dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), dos Fundos Especiais de
Investimento Imobiliário (FEII) e dos Fundos de Gestão de Património
Imobiliário (FUNGEPI) situou-se em 11.546,7
milhões de euros, menos 278,1
milhões de euros (2,4%) que em agosto.
A rota descendente fez-se sentir em toda a linha, apesar de ter
sido mais expressiva nos FUNGEPI, onde o montante caiu 4,2%, para 666,5 milhões
de euros. Nos FII a queda foi de 2,6%, para os 8.221,0 milhões de euros, e nos
FEII o montante decresceu 1,2%, ficando nos 2.659,3 milhões de euros.
No mês de setembro o universo de
fundos imobiliários manteve-se inalterado, continuando a existir 128 FII, 104
FEII e três FUNGEPI. Contudo, as informações da CMVM dão conta de uma
transferência: o Fundes – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado,
da Fimoges, passou para a esfera da GNB – SGFIM.
De realçar ainda o aumento de investimento em instrumentos de
liquidez por parte dos fundos imobiliários abertos, à semelhança do que
aconteceu em agosto. Em setembro, o dinheiro investido pelos FII e FEII neste tipo
de ativo aumentou 59,4% para um total de 281,4 milhões de euros. No caso dos
FUNGEPI, o incremento mensal cifrou-se em 1,5% para um montante de 90,4 milhões
de euros. Nos fundos fechados, dá-se o oposto: na rubrica de liquidez, existiu
um decréscimo mensal de 32,6%, para os 548 milhões de euros de dinheiro investido.
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