Reabilitação do Pavilhão Rosa Mota pode ficar a cargo da Câmara do Porto


Concurso lançado pelo município para a concessão do pavilhão recebeu duas propostas, mas ambas foram chumbadas.  





Depois de chumbadas as propostas recebidas para a reabilitação do Pavilhão Rosa Mota, a Câmara Municipal do Porto admite agora requalificar o pavilhão com nove milhões de euros do orçamento municipal, financiados em 85% por fundos comunitários.

Em dezembro de 2014, o município lançou, através da Porto Lazer, um concurso público internacional para reabilitação, requalificação, exploração e instalação de um centro de congressos no Pavilhão Rosa Mota/Palácio de Cristal, mas as duas únicas propostas apresentadas foram chumbadas pelo júri, por considerar que estas apresentavam “divergências e omissões” relativamente ao caderno de encargos, nomeadamente quanto à programação, que não abrangia todo o período de duração do contrato, como era suposto.

De acordo com o Construir, o município apresentou agora à Comissão de Coordenação Regional do Norte, para obtenção de financiamento comunitário, uma proposta para colocar o equipamento na lista de “intervenções programadas” na área da Regeneração Urbana, com um investimento público e total de nove milhões de euros, 7,65 milhões dos quais suportados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

A Câmara do Porto já fez saber que o modelo de concessão inicialmente previsto para a recuperação do edifício não está colocado de parte e que a inclusão da obra na candidatura a fundos comunitários serve apenas para acautelar que o processo possa ser gerido de outra forma.


Ao concurso lançado em dezembro concorreram o consórcio formado pela Associação Comercial do Porto (ACP), a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e o Meo Arena e o consórcio PEV-Entertainment/Lucios. Este último pediu recentemente em tribunal a anulação da decisão do júri do concurso, que os excluiu da corrida à concessão do pavilhão.

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