“A reabilitação é uma oportunidade única para revitalização social e económica das nossas cidades e vilas, mas também para o setor da construção.”
“A reabilitação é uma prioridade para este Governo” e, por isso, o
Executivo está a preparar um Fundo Nacional de Reabilitação Urbana, anunciou
José Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.
“Em termos de política de
construção, a tónica vai ser, incomparavelmente, mais colocada na reabilitação
do que na construção nova. Isso vai-se refletir ao nível do financiamento, ao
nível dos incentivos financeiros, dos benefícios fiscais, a todos esses níveis”,
disse José Mendes à agência Lusa, aquando do lançamento do Caderno de Síntese
Tecnológica (CST) de Reabilitação de Edifícios, apresentado pela Plataforma
Tecnológica Portuguesa para a Construção (PTPC).
De acordo com o governante, o
Fundo Nacional de Reabilitação Urbana virá “facilitar um pouco mais no financiamento
e nos incentivos” aos agentes responsáveis pelo património, permitindo a
reabilitação de boa parte do património em Portugal, e permitirá ainda “dinamizar
o mercado de arrendamento”. O Executivo
pretende também “que ao investimento em reabilitação urbana seja associado um
aumento da resistência sísmica do edificado
e uma forte componente de eficiência.”
“A reabilitação é uma oportunidade única para revitalização social e
económica das nossas cidades e vilas, mas também para o setor da construção que
tem vivido grandes dificuldades nos últimos anos”, frisou.
Questionado sobre o orçamento a
ser dispensado para o Fundo Nacional de Reabilitação Urbana, José Mendes diz
que “há linhas de financiamento dedicadas a esse efeito”, através do Instituto
da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e do Instrumento Financeiro para a
Reabilitação Urbana (IFRU), que utiliza verbas dos programas operacionais do
Portugal 20/20 e que também capta verbas do Banco Europeu de Investimento,
podendo ainda utilizar verbas do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança
Social.
O governante fez ainda saber que “há
de haver um conjunto de alterações legislativas” quer para o arrendamento, quer
para a reabilitação urbana, mas que “ainda é cedo” para adiantar mais sobre o
assunto.
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