O comprador, após pagar, terá de esperar três anos até tomar posse, para que a empresa tenha tempo de mudar de instalações.
imagem: cp.pt |
A CP quer vender o complexo de sete edifícios que tem no Rossio, onde a empresa está sediada. Ao
todo, são 13.930 metros quadrados de
área, com uma área bruta de construção de 12.634 metros quadrados, que a
empresa pretende vender por, pelo menos, 20
milhões de euros.
A empresa está sediada naquele
local, que confina com a Calçada do Duque e a Calçada da Glória, desde 1927 e
lá trabalham cerca de 250 pessoas que, a confirmar-se a venda, irão mudar-se
para junto da estação de Campolide.
Para adaptar as instalações de
Campolide e mudar a sede para lá, a CP
impõe que o comprador, após pagar e sem qualquer contrapartida financeira,
espere três anos para poder tomar posse dos edifícios. No entanto, segundo
noticia o Público, os trabalhadores da empresa não acreditam que três anos
sejam suficientes para concluir o processo de mudança da sede.
A mudança é justificada pelos
elevados custos de manutenção “de um edifício-sede sobredimensionado para as
atuais necessidades e localizado na zona nobre de Lisboa”, diz a empresa em
comunicado aos trabalhadores, acrescentando que a ideia já é antiga e que só
não avançou com o projeto antes porque “aguardou a recuperação do setor
imobiliário para maximizar os proveitos financeiros decorrentes desta transferência”.
Pela sua localização privilegiada,
bem no centro da capital, o complexo tem condições para ser transformado numa
unidade hoteleira ou num condomínio fechado.
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