Governo decide manter IMT


Anterior Executivo tinha planeado a extinção faseada do imposto a partir de 2017, mas António Costa vai mantê-lo.





Há vários anos que a extinção do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) estava prevista na Lei das Finanças Locais, mas a medida está prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2016, pelo que vai continuar.

O anterior Governo planeou a extinção faseada do IMT a partir de 2017, mas esta medida gerou grande polémica entre os municípios já que este imposto é a segunda maior fonte de rendimento das autarquias, a seguir ao IMI. Só em Lisboa, no ano passado, o IMT rendeu 130,9 milhões de euros aos cofres camarários e este ano pode vir mesmo a superar o IMI e passar a ser a principal fonte de receita fiscal.

A manutenção do imposto, que os contribuintes têm de pagar quando compram casa, está agora prevista no OE para 2016.


O IMT incide sobre o valor constante do Contrato ou sobre o valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, consoante o que for maior. A APEMIP disponibiliza um simulador para que possa saber quanto terá de pagar.

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