Há, no entanto, uma petição para que a instituição recupere as atividades culturais, recreativas e desportivas a que sempre esteve destinada.
O Ateneu Comercial de Lisboa, que
desde a sua fundação – em 1880 – sempre foi utilizado para atividades culturais,
recreativas e desportivas, vai agora ser vendido para transformar-se num hotel
de luxo.
A informação foi avançada no Facebook
pelo único “inquilino” do edifício, o bar Primeiro Andar, que já preparou uma petição pública
para evitar que o Ateneu vire um “armazém de roupas de luxo ou um novo hotel”.
“O Primeiro Andar vai fechar em
julho e o Ateneu vai ser vendido para mais um hotel de luxo. Ainda precisamos
de 900 assinaturas para enviarmos a petição para a Assembleia da República”,
lê-se na página do bar.
Liliana Escalhão, sócia-gerente
do Primeiro Andar, confirmou ao Negócios que a venda do edifício para um fim
hoteleiro faz parte do processo de insolvência do Ateneu. “Não há certeza sobre
compradores, mas interessados não devem faltar”, arremata a responsável, que
defende que o Ateneu, que é considerado Instituição
de Utilidade Pública desde 1926, mantenha os fins a que sempre esteve
destinado.
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