O objetivo é poupar tempo e obter maiores lucros, já que o leilão vai chegar a um maior número de pessoas.
Para evitar a lentidão dos
tribunais e permitir o pagamento rápido aos credores, os bens penhorados pelos
agentes de execução, sejam casas, terrenos, automóveis ou outros bens, vão
passar a ser vendidos em leilão
eletrónico.
Até agora, a compra do bem
penhorado tinha de ser feita por carta fechada e na presença de um juiz, alguns
tribunais levavam dois anos a marcar o leilão e o número de propostas recebidas
era baixo, já que poucas pessoas tinham conhecimento do leilão, levando a que a
venda dos bens fosse feita por um preço muito inferior ao valor real. O
bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução, José Carlos
Resende, garantiu à Lusa que o leilão passará a ser eletrónico, evitando todos
estes problemas.
Com o leilão eletrónico, os
agentes de execução esperam uma maior
divulgação dos bens e maiores lucros
com as vendas, o que, segundo o responsável, irá beneficiar não só o credor,
como o devedor e o próprio Estado.
Este tipo de leilão terá um custo
de 40 euros, que servirá para pagar
o uso da nova ferramenta e o agente que dirige o leilão na internet.
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