Pedidos de angolanos
e brasileiros estão a aumentar.
De janeiro a março foram
atribuídas 377 Autorizações de
Residência para Atividade de Investimento (ARI), quase metade das 766
registadas ao longo de todo o ano passado, mostrando que a medida já
ultrapassou a “crise” sentida a partir de novembro de 2014 com o rebentar da Operação Labirinto.
Desde o escândalo de corrupção
associado à aprovação dos vistos gold,
que levou à demissão do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, o
número de aprovações desceu significativamente, ficando 50% abaixo do registado
em 2014. Este ano, a medida parece estar a retomar o ritmo, com março a
registar o mais número de ARI’s (168) desde novembro de 2014.
Recorde-se que, para fazer face
ao atraso de quase um ano nas atribuições, o Governo criou, no início do ano,
um grupo de trabalho envolvendo vários serviços públicos para agilizar os
processos. No primeiro trimestre de 2016, o investimento no âmbito dos vistos
dourados rondou os 232 milhões de euros,
também quase metade do total investido ao longo do último ano (466 milhões de
euros).
Os cidadãos chineses continuam a
ser os que mais procuram as ARI, mas, nos últimos meses, tem sido evidente uma maior procura por parte de angolanos e brasileiros,
associada à crise económica que se vive nesses países.
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