Autarquia recebeu mais 48,8% do que no ano anterior.
A Câmara de Lisboa
previa receber cerca de 82 milhões de euros de IMT (Imposto Municipal sobre
Transações de Imóveis) no ano passado, mas a dinâmica do mercado imobiliário da
capital fez esse valor disparar. Em 2015 o imposto pago aquando da compra de
casa rendeu aos cofres da autarquia 183
milhões de euros, mais 48,8% do
que no ano anterior.
Os dados foram avançados pelo
vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, que fala de um “recorde”, só
possível graças ao dinamismo sentido no mercado imobiliário e na própria
cidade, “que está em alta no turismo, nos negócios, em vários pontos”.
“Este é um excelente momento em
termos de IMT, tal como foi o ano passado, mas não podemos contar com este
proveito ao longo de muito tempo, pois ele está relacionado com os picos e
decréscimos do setor imobiliário”, alerta o vereador, que confirma que esta é a principal receita da autarquia.
Recorde-se que o anterior Governo
tinha previsto a extinção progressiva deste imposto, medida que suscitou duras
críticas por parte das autarquias. A intenção foi travada pelo Governo de António
Costa, que decidiu manter o imposto, pelo menos, até à revisão da Lei das Finanças
Locais.
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