Há uma cidade em que o
salário de alguém de classe média não chega para pagar uma mensalidade.
A Global Cities Business Alliance
(GCBA), organização sem fins lucrativos, analisou 15 das principais metrópoles
mundiais e descobriu, em média, quanto do ordenado é necessário usar para
arrendar uma casa nessas grandes cidades.
A capital chinesa, Pequim, é a cidade mais cara do mundo para
arrendar um imóvel: alguém da classe média não consegue, com o ordenado de
um mês, pagar a renda de uma casa, pois a mensalidade custa, em média, 122,9% do rendimento disponível.
“Grandes cidades como Pequim são
vítimas do seu próprio sucesso: o seu rápido crescimento atraiu trabalhadores,
mas agora a cidade tem de ter casas para que esses trabalhadores
possam lá viver”, conta Lesley Saville, CEO da GCBA. No caso de Pequim, estão a
ser criadas novas linhas de metro para as periferias, para descentralizar as
empresas e, consequentemente, os trabalhadores.
Em nove das cidades analisadas os
inquilinos têm de gastar mais de metade do seu ordenado para conseguir arrendar
uma casa. Confira que percentagem do salário necessita para arrendar nas
principais metrópoles:
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| imagem: GCBA |
- Pequim (China) – 122,9%
- Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) – 69,5%
- Hong Kong (China) – 64%
- Nova Iorque (EUA) – 63,1%
- Xangai (China) – 58,3%
- México (México) – 58%
- Dubai (Emirados Árabes Unidos) – 55,4%
- São Francisco (EUA) – 50,5%
- Londres (Reino Unido) – 50,4%
- Paris (França) – 36,2%
- Chicago (EUA) – 35,6%
- Singapura (Singapura) – 33%
- Sydney (Austrália) – 32,1%
- São Paulo (Brasil) – 30,2%
- Boston (EUA) – 30%
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