Demora na venda das casas fez cair o otimismo dos agentes imobiliários.
Em abril, o tempo médio para
venda de casas situou-se nos 9,9 meses
e o de arrendamento ficou pelos 4,2
meses, mais do que os 8,2 e 3,7 meses registados no mês anterior. Desde o
início do ano que o tempo médio para venda e arrendamento não era tão elevado,
o que fez esmorecer o otimismo dos agentes imobiliários, de acordo com o
Imovirtual Market Index, indicador desenvolvido em parceria com a
REVConsultants, que analisa as expetativas dos agentes imobiliários.
“40% dos inquiridos menciona
registar um aumento de visitas realizadas por potenciais interessados; 17%
menciona uma diminuição; 40% dos participantes no inquérito observaram um
aumento de novo produto em carteira; 51% dos inquiridos refere a manutenção dos
negócios concretizados e cerca de 24% menciona que registou uma diminuição dos
mesmos”, conta a REVConsultants.
A instabilidade do mercado de
trabalho (51%), a desadequação da oferta em relação à procura (50%) e a
diminuição do poder de compra (29%) foram os principais obstáculos apontados
pelos agentes imobiliários para que o setor não registasse melhores números.
A curto prazo, 48% dos inquiridos
prevê que os preços dos imóveis se mantenham e 47% acha que vão aumentar.
Quanto ao dinamismo da atividade, apesar de 68% esperar uma melhoria, o
pessimismo cresceu face ao mês anterior e 5% dos inquiridos acredita na deterioração
das condições em que o mercado imobiliário opera.
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