No mesmo período de tempo, a autarquia investiu 248,5 milhões na aquisição de novos imóveis.
De 2012 a 2016, a Câmara de Lisboa
encaixou 482,2 milhões de euros com
a venda de edifícios e terrenos municipais e investiu 248,5 milhões de euros na aquisição de património. Os
dados constam do documento “Estratégia para uma Gestão Sustentável do Património
Imobiliário Municipal”, anexado à proposta de novo regulamento municipal de
património, apresentada na quarta-feira pelo vereador do Urbanismo, Manuel
Salgado.
De acordo com o mesmo documento,
nessa receita estão incluídos os 271 milhões de euros do “acordo com o Governo
para transmissão da propriedade dos terrenos do aeroporto [em 2012], totalmente
canalizados para a redução de dívida a médio e longo prazo”.
As contas contemplam também a
venda de instalações da autarquia em Alcântara (18,3 milhões de euros), de prédios
no âmbito do programa “Reabilita Primeiro, Paga Depois” (16,8 milhões), do edifício
do Tribunal da Boa Hora (6 milhões), terrenos na Praça de Espanha (12 milhões),
postos de abastecimento (11,4 milhões), palácios (8,8 milhões) e não só.
Por outro lado, a autarquia
investiu 248,5 milhões em património: os terrenos da futura Feira Popular de Lisboa
(69,3 milhões), os terrenos do Vale de Santo António (39 milhões), quatro
prédios na Praça do Município (19,21 milhões) para concentração dos serviços
naquele local, um terreno nos Olivais (3,4 milhões) para expansão das
instalações ali existentes, entre outros.
Atualmente, a Câmara de Lisboa detém, no seu domínio privado, 5.551 edifícios, 2.096 terrenos e 28.493
unidades autónomas.
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