Nova unidade vai acolher os hospitais de São José, Santa Marta, Curry Cabral, Capuchos, Dona Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa.
imagem: pinearq |
De acordo com o ministro da
Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o Orçamento
Geral do Estado para 2017 vai incluir verbas para a concretização do Hospital
de Lisboa Oriental, podendo as obras de construção avançar já nesse ano, com um
projeto semelhante ao previsto pelo anterior Governo.
“No fundamental, nós vamos
recuperar o trabalho que estava praticamente pronto, aliás, o Governo anterior
esteve à beira de lançar o concurso e, portanto, não vamos perder mais tempo”,
avança o ministro.
A nova unidade hospitalar, que
vai nascer na zona de Chelas, em
Marvila, vai acolher os hospitais se São
José, Santa Marta, Curry Cabral, Capuchos, Dona Estefânia e Maternidade Alfredo
da Costa. Adalberto Campos Fernandes garante que a gestão do hospital será
pública, mas a construção e aquisição de equipamentos poderá resultar de uma
parceria público-privada, questão que está a ser analisada pelo Governo.
O hospital, para além de trazer benefícios
aos utentes, representa também uma poupança significativa para o Estado. “Nós
perdemos, por ano, 48 milhões de euros. São custos a mais por ter aqueles
hospitais velhos em condições que todos conhecem”, conta o ministro da saúde,
acrescentando que o novo centro hospitalar terá 825 camas, 1800 lugares de estacionamento
e uma autonomia pediátrica que estará “acautelada no programa funcional” que
será apresentado “no mês de setembro ou outubro”.
Num total de 250.000m² de área de
construção, o Hospital de Lisboa Oriental vai dividir-se em duas parcelas de
terreno, separadas pela Av. Dr. Augusto de Castro, mas interligadas por um
túnel, sendo que na parcela de maior dimensão será construído o edifício
hospitalar e na parcela mais pequena surgirá o edifício destinado ao ensino e
investigação.
O projeto é dos arquitetos Albert de Pineda e Eduardo Souto de Moura.
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