Investimento nos edifícios públicos e privados e para apoio ao comércio deve chegar aos 14 milhões de euros.
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Évora foca-se na
requalificação dos edifícios públicos e privados e no apoio ao comércio do
centro histórico da cidade, classificado como Património Mundial pela UNESCO. Com o apoio de fundos comunitários, através do Portugal
2020, o município prevê um investimento de, pelo menos, 14 milhões de euros.
“O valor que está estimado para o
investimento municipal supera os nove milhões de euros e para outros eixos,
particulares, comércio e instituições, pode chegar aos cinco milhões de euros”,
avançou Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora (CME).
De acordo com o autarca, para
além da requalificação de edifícios públicos e municipais e dos espaços
públicos, vão também ser alvo de trabalhos algumas instituições, como a
Universidade de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida ou a Misericórdia.
A autarquia pretende também apoiar
o comércio e as atividades económicas, na sua “instalação e modernização”, e os
proprietários que queiram recuperar os seus imóveis no centro histórico.
Aos fundos a CME candidatou apenas
“intenções de investimento”, que só serão concretas após serem conhecidos os
particulares a as instituições que queiram participar no programa. Certo é já
que a gestão das verbas será feita pelo município.
Carlos Pinto de Sá mostra-se “satisfeito”
com a “luz verde” dada ao plano de Évora, mas lamenta o atraso de mais de dois
anos na disponibilização dos fundos comunitários.
“Perdemos dois anos e meio, o que
foi terrível, porque é dinheiro que pode entrar na nossa economia e nas
empresas locais e que daria jeito para a dinâmica económica do concelho, mas
esperamos que, agora, o processo acelere”, afirma.
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