Entre janeiro e maio, o IMI gerou uma receita de 652,2 milhões de euros, menos 9,3% do que no mesmo período do ano passado.
Até maio, a receita do Imposto
Municipal sobre Imóveis (IMI) registou uma queda de 9,3%. Foram menos 67
milhões de euros arrecadados comparativamente aos primeiros cinco meses de
2015. Desde que, em 2012, foi feita uma avaliação geral que abarcou 4,9 milhões
de casas, esta foi a primeira vez que a receita do imposto caiu.
As Finanças explicaram que esta
quebra deveu-se sobretudo à isenção automática que foi aplicada, pela primeira
vez, aos proprietários que apresentavam baixos rendimentos. Luís Lima,
presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária
em Portugal (APEMIP), entende que a principal causa foi o aumento do
incumprimento. Muitas pessoas deixaram de conseguir pagar o imposto devido ao
aumento que resultou da avaliação geral. Prevê-se ainda pior cenário pois irão
surgir mudanças nos zonamentos e coeficientes de localização.
Ainda assim, a quebra na receita
do IMI acabou por ser compensada pela subida do Imposto Municipal sobre
Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), que aumentou 16,5% face ao mesmo período
de 2015.
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