EDP constrói edifício de escritórios junto à nova sede


Projeto estava pensado para o Cabo Ruivo, mas a empresa decidiu reunir todos os seus colaboradores junto ao novo imóvel da 24 de Julho.



imagem: skycrapercity.com


A EDP anunciou a construção de um novo edifício de escritórios junto à sede da Av. 24 de Julho, que ficou pronta no ano passado, onde pretende reunir os colaboradores. Inicialmente, o projeto estava pensado para o Cabo Ruivo, na Marechal Gomes da Costa, onde a EDP tem o centro de despacho, mas a empresa decidiu concentrar os seus trabalhadores todos numa mesma zona.

Será o prolongamento da atual sede para as pessoas que ainda estão nos edifícios da José Malhoa e do Marquês de Pombal”, conta António Mexia, CEO da empresa, acrescentando que o novo imóvel vai receber “mais ou menos o mesmo que a nova sede, cerca de 800 pessoas”.

O edifício será construído na Rua Dom Luís I, num terreno onde hoje está um outro prédio da EDP, que será, entretanto, demolido. À semelhança do que aconteceu com a nova sede, que foi desenhada pelo arquiteto Manuel Aires Mateus, este novo projeto também será desenhado por um arquiteto de renome, mas que ainda não foi escolhido. António Mexia diz, no entanto, que quer a escolha do arquiteto, quer a definição do projeto terá de ficar fechada este ano “para que a obra comece dentro de um ano ou ano e meio e possa estar pronta em 2020 ou 2021”.


Ainda não é conhecido o valor do investimento, mas “será com certeza mais barato que a atual sede”, adianta o CEO da EDP, explicando que “o princípio é o mesmo de quando foi feita a sede. A venda dos vários escritórios que temos em Lisboa permite a centralização e relocalização das nossas pessoas sem custos adicionais, ou seja, as receitas da venda dos edifícios e a redução dos custos operativos tornam estas decisões racionais do ponto de vista económico”. Recorde-se que a empresa decidiu sair do edifício no Marquês de Pombal e vender o edifício por 55 milhões de euros.

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