O terreno onde está situado o bairro da Cova da Moura, na
Amadora, pertence à família Canas Vigouroux. Os proprietários já tentaram junto da Câmara de
Lisboa uma compensação pela ocupação dos terrenos mas não obtiveram resultados.
Em causa estão 16 hectares avaliados num total de 100
milhões de euros. Os proprietários
continuam a pagar o IMI pelo terreno e esperam há vários anos uma compensação
do Estado.
Aos moradores do bairro da Cova da Moura também é cobrado
IMI. A EDP e as empresas de telecomunicações já realizaram instalações e
contratos na área, e até a própria Câmara Municipal de Lisboa realizou obras
para reabilitar o bairro. Tudo muito bem, não estivessem os proprietários a
pagar imposto por um terreno que não podem utilizar e sobre o qual nada lhes
foi reembolsado.
O objetivo dos proprietários não é despejar as cerca de sete
mil pessoas que habitam no bairro. Mas pretendem receber uma compensação
monetária ou uma permuta de terrenos que segundo o representante dos donos “pode
até ser fora de Lisboa”.
Até aqui, nenhum orgão governamental se chegou à frente para
resolver esta situação. Carla Tavares, autarca pela Amadora já informou que a
câmara não tem capacidades para resolver a situação por si só.
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