O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira, anunciou, esta quinta-feira, que o concurso para a concessão dos pavilhões do parque D. Carlos I para um hotel privado vai ser lançado até março.
“Vamos abrir o concurso no decorrer deste trimestre, com um prazo de 60 dias para apresentação das propostas, que esperamos receber até maio ou junho”, informou à Lusa Fernando Tinta Ferreira citado pelo Diário Imobiliário.
O concurso é lançado no âmbito do programa Revive e estabelece a concessão por 48 anos.
Os edifícios já se encontram em avançado estado de abandono, por isso cabe ao investidor a sua recuperação e a apresentação de um projeto de reabilitação até um ano após a assinatura do contrato de concessão.
Após o projeto ser aprovado, o novo dono dos pavilhões tem 180 dias para começar as obras, sendo que o hotel deve abrir ao público, no máximo, até dezembro de 2020.
Os pavilhões foram projetados no século XIX por Rodrigo Berquó, naquilo que se acredita ter sido uma tentativa de Berquó para transformar as Caldas da Rainha numa das maiores estâncias termais da europa. Os pavilhões foram construídos com o objetivo de serem o novo Hospital D. Carlos I mas nunca o chegaram a ser. Durante mais de 100 anos serviram de quartel militar, depois de esquadra da polícia e por último de escola secundária.
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