O cenário é traçado pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação
Imobiliária de Portugal (APEMIP). A falta de oferta e os preços
excessivos na capital têm afastado os investidores para outras zonas do país. O
Porto está agora em primeiro lugar no que toca à procura imobiliária.
A procura por imóveis
na Invicta subiu 17,5 pontos percentuais em comparação ao ano de 2014.
Este ano, a
procura de casas no Porto fixa-se nos 39,6%, mais 16,5 pontos percentuais do
que em Lisboa (23,1%) que ocupa o segundo lugar. A terceira posição é ocupada
por Faro (11,2%).
Esta é a primeira vez que o Porto se afirma como principal
cidade de interesse imobiliário.
"O motivo
central prende-se com a ausência de ativos e com o aumento dos preços de
mercado em Lisboa, que fizeram com que as intenções de compra se dirigissem
para o distrito do Porto, que ainda tem uma oferta de 39,6%, uma diferença
considerável para o distrito de Lisboa, em que a oferta é de 10,1%”,
explicou o presidente da APEMIP, Luís Lima, ao Jornal de Negócios.
As previsões do
presidente da APEMIP apontam para que o mercado se descentralize cada vez mais
e que em 2017 o mercado imobiliário nacional cresça cerca de 30%.
Comentários
Enviar um comentário