No âmbito do programa REVIVE, estava planeada a
construção de um hotel. Projeto que já havia sido apoiado pelo presidente da
Câmara, António José Correia. Agora, o grupo constituído para estudar o futuro
do monumento histórico afasta a hipótese de este se tornar num hotel.
Após se reunir seis vezes, o grupo estabeleceu em oito
pontos aquilo que será o futuro da Fortaleza de Peniche, segundo conta o Diário
de Notícias.
São eles:
1 - A criação de um
programa de interpretação da Fortaleza de Peniche;
2 - "Criação de um
programa museológico que evoque as condições de funcionamento (...) como prisão
política do regime fascista entre 1934 e 1974 (incluindo as respetivas fugas,
sem esquecer as diferentes utilizações que se lhe sucederam",
3 - "A instalação de
um memorial da resistência antifascista, homenageando os nomes dos cerca de
2500 presos políticos que ali estiveram encarcerados";
4 - "A criação de um
programa museológico aberto à cultura e à ciência";
5 - "Atividades regulares de natural cultural e científica";
6 - Criação de auditório, biblioteca e centro de documentação;
7 - "Iniciativas de promoção turística, referentes à Fortaleza, à
cidade e à região";
8 - "Criação de um núcleo de atividades e negócios ligados ao
Mar".
O último ponto dá algumas
informações sobre aquilo que será o futuro da Fortaleza de Peniche.
O documento de 14 páginas
não refere valores de concessão, mas deixa a desvendar o modelo de
financiamento do futuro projeto, que irá passar pela concessão de espaços,
atribuição de fundos comunitários ou crowdfunding por exemplo.
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