A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) considera que
a medida, que prevê a isenção do pagamento de IRS para rendas de valor acessível, não vá surtir grande efeito junto dos proprietários.
Imagem: Pixabay
Os proprietários justificam esta previsão de fraca adesão pelo
facto de a medida “não prever paralelamente, a imediata abolição do imposto
Adicional ao IMI, que continuará a pagamento anual para todos os senhorios com
património superior a 600 mil euros”, segundo revela um comunicado da
associação citado pela Vida Imobiliária.
A ALP considera a nova medida injusta por deixar de fora os
senhorios que permanecem com rendas congeladas, devido às medidas introduzidas
em junho pelo Governo. Os proprietários que já pratiquem as rendas acessíveis
estão também excluídos da nova medida, segundo a ALP.
Segundo a perspetiva da associação as taxas liberatórias deveriam
reduzir 3% por cada ano de vigência de contrato, podendo atingir no máximo 15%.
A nível do IMI, a associação defende que este deveria
abolido para todos os contratos de arrendamento, em sede de dedução à coleta.
As novas medidas aprovadas pelo Governo preveem a isenção no
IRS para contratos com duração superior a cinco anos e que mantenham rendas 20%
abaixo do valor de mercado.
Comentários
Enviar um comentário