Casas portuguesas não estão preparadas para o frio

Apesar dos esforços da maioria das famílias para manter as casas quentes, os edifícios não estão preparados para manter o calor no seu interior com eficácia. A falta de isolamento térmico faz com que os altos gastos em energia para produzir calor sejam quase ineficazes, segundo alerta um estudo da Quercus.


A maioria dos edifícios habitados em Portugal foram construídos entre 1980 e 2004. A maior parte já possui vidros duplos mas muitos esqueceram-se da caixilharia com rutura térmica, o que seria o mais indicado para fazer com que o calor permanecesse dentro da habitação.

Segundo o estudo da Quercus, 74% dos inquiridos consideram as suas casas frias no inverno, 25% dizem que são quentes no verão e apenas 1% respondeu que a sua casa é termicamente confortável.

Dos que responderam que a sua casa é fria no inverno, 35% disse que recorre a mais roupa e mais equipamentos para se aquecer, 21% só recorre a equipamentos e 20% só recorre ao uso de mais vestuário.

O facto de as casas não serem energeticamente eficientes faz com que se tenha de gastar mais energia para conseguir aquecer a casa, uma vez que o calor produzido não se mantém estavelmente no interior da habitação.

Segundo a Shifter, a partir de 1 de janeiro de 2019, todos os edifícios públicos terão de reduzir a necessidade de energia para quase zero e em 2021 estas regras alargam-se para edifícios privados.

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