A autarquia de Cascais anunciou ontem, numa apresentação à imprensa, que o concelho vai passar por várias obras de requalificação que incluem uma nova marina e um museu de arte urbana, informa o Diário de Notícias.
A requalificação da marina de Cascais vai contar com um
investimento de 60 milhões de euros. A ideia é construir uma nova marina com um
novo espaço de amarração, onde estarão também localizados um novo hotel e um
novo espaço comercial.
A autarquia pretende atrair para a nova marina marcas de
luxo e restaurantes de renome, mas manter também a maioria dos que já estão
presentes na marina.
“Vai ser um centro muito ligado ao luxo,
ao cosmopolitismo, ao glamour, representativo do que Cascais tem vindo a
fazer nos últimos 60, 70 anos”, informou o vice-presidente, Miguel Pinto Luz.
Devido às obras, os espaços que já existem vão ser obrigados a
encerrar temporariamente. Alguns poderão abrir, mas com condições muito
precárias.
No parque de estacionamento que dá acesso à marina será construído
o Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais – MARCC.
“São quase 3 mil metros em que quase metade será dedicada ao
museu de arte urbana e na outra metade, em conjunto com o Duarte Cancela de
Abreu e o ACP Classic vamos fazer um museu do automóvel clássico”, afirmou Miguel Pinto Luz.
Há ainda outras obras previstas para Cascais. Entre elas está a
construção de um El Corte Inglés,da faculdade de Medicina da Universidade
Católica que se encontra em processo de certificação e a construção o edifício Cruzeiro
que albergará a Escola de Teatro de Cascais, a nova sede do TEC – Teatro de
Cascais e o respetivo arquivo.
A estas acrescem ainda as
obras de construção da Nova SBE – Nova School of Business and Economics, que já
estão a decorrer. Perto do local da Nova SBE, na Quinta dos Ingleses, está
também planeado um projeto de urbanização de 52 hectares que prevê a construção
de vários hotéis.
Espera-se que estas alterações venham a criar 15 mil novos postos
de trabalho em Cascais, segundo informa o DN.
O “histórico” supermercado Jumbo também vai desaparecer do
panorama cascalense. Um projeto do atelier Fragmentos de Arquitetura vai “enterrar”
o supermercado aberto desde 1973 e criar um “grande espaço verde aberto ao
público e alguns condomínios privados”.
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