O aumento significativo do número de imóveis vendidos em Lisboa fez subir a receita fiscal da autarquia, resultante do pagamento das várias taxas relacionadas com o imobiliário, como é o caso do IMT (imposto municipal sobre transmissão onerosa de imóveis).
O IMT é o imposto que é cobrado cada vez que um imóvel é
vendido. Só em 2017 esta taxa rendeu 245,5 milhões de euros à Câmara Municipal
de Lisboa. Mais 49 milhões de euros do que no ano anterior.
No que toca ao IMI a receita também valorizou
bastante, mais 6,3 milhões de euros do que em 2016.
“A dinâmica do
mercado imobiliário da cidade, para o bem e para o mal, está claramente
sobreaquecida”, sublinhou João Paulo Saraiva, vereador da CM de Lisboa, citado pelo Idealista.
Os lucros da autarquia continuam a crescer, pois a estas junta-se
ainda mais uma taxa, a TRIU (taxa pela realização, manutenção e reforço das
infraestruturas urbanísticas) que no ano passado registou uma subida de 6
milhões de euros em comparação ao período homólogo.
O imobiliário tem crescido um pouco por todo o
país, mas Lisboa é sem dúvida, a cidade que mais tem lucrado com isso.
Há ainda outras taxas que contribuíram para o
sucesso dos lucros da Câmara Municipal de Lisboa, como é o caso da derrama que cresceu 15 milhões de euros e da taxa
turística que chegou a 18,5 milhões de euros, mais seis milhões do que em 2016.
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