Um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, em 2017, 6,7% dos portugueses vivia no seio de uma família que gastava mais de 40% do seu rendimento com despesas relacionadas com habitação, o que significa uma sobrecarga.
Mesmo assim a percentagem de pessoas nessa situação
diminuiu, em comparação com o ano anterior (7,5%). Avanço que terá sido
gerado por uma melhoria nos agregados mais pobres, segundo revela o Negócios.
Esta taxa foi calculada tendo por base as despesas normais
com habitação (renda, crédito à habitação, seguros, água, luz, condomínio e
etc.) que foram comparadas com o rendimento global, deduzindo os apoios públicos
que possam existir.
A percentagem de população que vive em insuficiência de
espaço habitacional também diminuiu, mas não significativamente. Em 2016 9,4%
das pessoas vivia nesta situação, em 2017 o número baixou para 9,3%.
Em piores condições vive ainda 4% da população que se julga
viver em “condições severas de
privação habitacional”, sem casa de banho, duche ou com paredes húmidas e/ou
apodrecidas.
O mesmo estudo do
INE revela que os portugueses têm vivido com menos dinheiro do que o período
antes da Troika. Em 2016, o rendimento monetário disponível médio por família foi
de 18.396 euros (cerca de 1.533 euros por mês), sendo que em 2009 esse
rendimento médio chegava a 20.456 euros (1.704 euros por mês) a preços de 2016,
segundo revela o Dinheiro Vivo.
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