Residências para estudantes estabelecem-se como uma vertente de negócio


O negócio das residências para estudantes é um negócio cada vez mais em voga e parece que veio para ficar. Na Europa, o investimento em imobiliário para residências aumentou 29% em 2017, segundo revela o Diário Imobiliário.


Este tipo de negócio é uma realidade cada vez mais presente em Portugal e há cada vez mais investidores interessados nesta vertente.

Segundo o relatório da Cushman & Wakefield (C&W) citado pelo Diário Imobiliário, há já vários investidores interessados em adquirir residências de estudantes que estão a ser geridas por “operadores de reconhecida competência”. Contudo a consultora considera que o mercado ainda está numa fase inicial e que por isso ainda não há oferta suficiente para a procura.

"Até muito recentemente, a oferta de residências de estudantes em Portugal limitava-se a projetos explorados pelas universidades, largamente insuficientes face à procura existente e complementados por alojamento em casas particulares. A recente evolução do mercado residencial em Lisboa e Porto provocou uma redução desta oferta complementar, em grande parte canalizada para o uso turístico, e um aumento muito considerável dos preços. Este enquadramento, em conjunção com o forte crescimento dos estudantes estrangeiros em Portugal (hoje cerca de 37.000 que traduzem um crescimento de 40% nos últimos 3 anos) potencia o interesse de Portugal para o desenvolvimento de residências de estudantes privadas, de forma a satisfazer a forte procura", lê-se no relatório da C&W.

Já há operadores internacionais a entrar no mercado das residências em Portugal, como é o caso da Collegiate, empresa originária do reino unido que lançou o primeiro projeto em Portugal no inicio do ano. Outra empresa, mas neste caso austríaca, a Milestone está a desenvolver residências para o Campus da Nova em Carcavelos.

Comentários